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Eataly Los Angeles remove produtos do chef Mario Batali

O cozinheiro é acusado de assédio sexual por quatro mulheres

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A unidade da rede italiana Eataly em Los Angeles, nos Estados Unidos, decidiu se afastar do chef norte-americano Mario Batali, que é acusado de assédio sexual por quatro mulheres.

A loja, inaugurada há pouco mais de um mês, removeu de suas prateleiras livros e produtos com a marca do célebre cozinheiro, incluindo molhos, massas, azeites de oliva e vinagres balsâmicos. "A decisão está em linha com o fato de que Batali não tem mais nada a ver com o Eataly", disse um porta-voz da rede à revista "Eater".

O chef é acusado de ter assediado mulheres durante pelo menos duas décadas, sendo que três supostas vítimas são suas ex-funcionárias. Uma delas conta que Batali a agarrava por trás e a pressionava contra seu corpo, enquanto outra diz que o cozinheiro apalpou seus seios em uma festa.

Batali é uma celebridade nos Estados Unidos e apresentava um programa culinário na emissora "ABC" desde 2011, mas acabou afastado da atração por causa das denúncias de assédio sexual.

Ao lado de Joe Bastianich, é proprietário do "B&B Hospitality Group", sócio do complexo gastronômico Eataly em São Paulo e dono de mais de 20 restaurantes.

Nos EUA, o chef também era tido como o "rosto" da rede italiana e esteve envolvido na abertura da unidade de Los Angeles. Seus produtos na loja foram substituídos pelos livros e molhos de Lidia Bastianich, mãe de Joe Bastianich e nascida em Pula, na região da Croácia que também fala italiano.