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Pyongyang poderia estar guardando outra 'surpresa' para exército invasor

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Os êxitos dos programas nuclear e de mísseis balísticos da Coreia do Norte são indiscutíveis. Se no passado zombavam de seus "mísseis de madeira" mostrados nos desfiles, agora analistas militares reavaliam suas estratégias, pois a Coreia do Norte representa ameaça muito real.

O programa nuclear norte-coreano demonstrou ao longo de seis testes um progresso notável na potência de suas ogivas, com objetivo muito lógico de diminuir o tamanho das bombas.

"Não se descarta que, em breve, os norte-coreanos venham a criar projéteis atômicos para artilharia e até mesmo munições portáveis. Nenhuma defesa antimíssil e nenhum avião furtivo serão capazes de se proteger disso", opinou o jornalista Dmitry Lemeshko em um artigo para a mídia russa Vestnik-RM.

Neste sentido, o autor lembra notícias na imprensa sul-coreana e internacional sobre o desenvolvimento de armas de raio laser pelas as duas Coreias.

As especulações sobre o uso deste tipo de arma pela Coreia do Norte são de cinco a sete anos atrás e falam sobre Pyongyang possuir há uns dez anos um canhão de raio laser de fabricação chinesa, ZM-87, que poderia ter sido estudado minuciosamente e, consequentemente, fabricado pela sua própria indústria.

"Em comparação com mísseis, canhões de raio laser podem ser desenvolvidos e passar por testes sem declarar a todo o mundo", notou o jornalista.

Mesmo sendo pouco provável que a Coreia do Norte tenha atingindo revolução tecnológica e criado instalações como míssil de cruzeiro norte-americano Tomahawk, norte-coreanos "podem conseguir ofuscar sistemas óticos de alta precisão e tripulações de aviões de combate".

Se a subestimação dos mísseis norte-coreanos continuar, é impossível descartar que Pyongyang possa vir a "surpreender" as forças invasoras com uma nova capacidade, concluiu ele.

>> Sputnik