O ex-general Slobodan Praljak morreu nesta quarta-feira (29), em um hospital de Haia, após ter tomado um líquido que seria veneno durante a sessão do Tribunal Penal Internacional (TPI), que confirmou sua pena a 20 anos de prisão por crimes de guerra.
Os juízes do TPI, que tem sede em Haia, suspenderam o julgamento após Slobodan Paljak ter bebido o que afirmou ser veneno.
O ex-comandante das forças armadas na Bósnia, durante a guerra de 1992 e 1995, teve sua pena de 20 anos de prisão confirmada. Ao ouvir o veredito, ele se levantou e gritou "não sou um criminoso de guerra" e bebeu o que afirmou ser veneno.
O advogado confirmou a informação e os juízes chamaram uma ambulância para atendê-lo. O ex-comandante foi condenado pelo assassinato e pela perseguição aos muçulmanos durante o conflito.
Além de Paljak, outros cinco dirigentes do país durante a guerra estavam na sessão sendo acusados de crimes de guerra, crimes contra a humanidade, violação de leis internacionais e violação da Convenção de Genebra.
No dia 22, o último general sérvio que precisava ser julgado pelos crimes naquele período, Ratko Mladic, foi condenado pelo TPI à prisão perpétua.
Com Ansa