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Marinha da Argentina descarta novas pistas de submarino

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No fim da manhã desta quarta-feira (22), a Marinha da Argentina descartou que os sinais sonoros detectados no Atlântico Sul mais cedo pertencessem ao submarino ARA San Juan, desaparecido com 44 tripulantes desde a semana passada.

O porta-voz Enrique Balbi afirmou que não há nenhum rastro até agora do submarino. Ao mesmo tempo, o oxigênio da embarcação torna-se cada vez mais escasso. 

O novo sinal havia sido detectado perto da Patagônia argentina. De acordo com o jornal "El Clarín", fontes envolvidas com as operações de busca relataram terem detectado um "novo sinal" na noite de terça na costa sul da Argentina, mas a informação não foi confirmada oficialmente pelas autoridades.

Segundo a fonte, o possível sinal teria feito as equipes de resgate estabelecerem um novo perímetro de buscas no Atlântico Sul. Uma frota liderada pela corveta Drummond, das Forças Armadas da Argentina, foi enviada para a zona para verificar se o sinal detectado corresponde ao submarino. Outras informações, vindas dos Estados Unidos, dizem que aviões conseguiram enxergar uma "mancha" de um objeto metálico, a cerca de 300 quilômetros da costa de Puerto Madryn e a 70 metros de profundidade.

O submarino ARA San Juan partiu há nove dias da região do Ushuaia, no extremo sul da Argentina, e deveria ter chegado no domingo à sua base naval, em Mar del Plata, a 400 quilômetros ao sul de Buenos Aires. A comunicação com o submarino foi perdida há uma semana. O porta-voz da Marinha argentina, o capitão Enrique Balbi, reconheceu que o tempo está passando e deixando a situação "mais crítica".

"Não perdemos as esperanças, mas estamos entrando em uma fase crítica", comentou. De acordo com previsões de especialistas, o submarino teria sete dias de oxigênio para toda a tripulação. Como as buscas já entram no sexto dia, resta pouco.

Com Ansa