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Teerã: falência do acordo nuclear iraniano será falência do regime de não proliferação

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Se o acordo nuclear fracassar, o regime de não proliferação vai fracassar também, declarou o diplomata iraniano Abbas Araghchi.

"Concordo completamente que o Plano de Ação Conjunto Global é o pilar-chave do regime de não proliferação. E, se este falhar, o regime vai falhar também", afirmou Abbas Araghchi.

Ele acrescentou que, depois das declarações de Trump, o Irã está preparado para todos os roteiros no que respeita ao acordo nuclear.

O Teerã e o "sexteto" de mediadores internacionais (China, EUA, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha) assinaram, em julho de 2015, o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA), que estabelece restrições ao programa nuclear iraniano em troca do levantamento das sanções internacionais.

O acordo proíbe que Irã acumule mais de 300 quilos de urânio enriquecido em 3,67 por cento por 15 anos e obriga a enviar o excedente desse material para outros países, em particular a Rússia.

Em janeiro de 2016, depois que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou que o Irã cumpriu os requisitos contidos no acordo, os EUA cancelaram algumas sanções impostas ao país islâmico, mas mantiveram outras restrições, não relacionadas ao programa nuclear.

Em meados de julho de 2017, no entanto, o governo dos Estados Unidos ampliou as sanções financeiras contra o Irã, provocando novas tensões diplomáticas com o país.

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