A Somália declarou nesta sexta-feira (20) "estado de guerra" contra o grupo fundamentalista islâmico Al Shabab após o ataque isolado mais grave realizado no país, que deixou 358 mortos.
De acordo com o primeiro-ministro somali, Hassan Ali Khayre, destacou que o presidente Mohamed Abdullahi anunciará uma nova ofensiva contra os extremistas. Segundo relatos de fontes militares, a ação será apoiada pelos Estados Unidos.
Ontem (19), o Exército norte-americano afirmou que enviou um drone para perseguir membros do grupo extremista por ter provocado o ataque na Somália. A explosão ainda não foi reivindicada, mas o governo culpa o grupo fundamentalista islâmico somali Al Shabab, que vem aumentando suas ações no centro e no sul do país nos últimos meses.
O atentado ocorreu no último sábado (14) com um caminhão-bomba no centro de Mogadíscio, e foi considerado o mais mortal da história da Somália. Mais de 270 pessoas estão feridas.