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Papa Francisco manifesta sua dor por atentado na Somália

Pior ataque da história do país matou mais de 300 pessoas

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Quatro dias depois do atentado que matou mais de 300 pessoas em Mogadíscio, capital da Somália, o papa Francisco exprimiu sua "dor" pelo massacre.

Em sua audiência geral desta quarta-feira (18), no Vaticano, o líder da Igreja Católica afirmou que o ataque "merece a mais firme deploração, ainda mais porque atinge um povo já muito sofrido".

"Rezo pelos mortos e feridos, pelos seus familiares e por todo o povo da Somália. Imploro pela conversão dos violentos e encorajo aqueles que, com enormes dificuldades, trabalham pela paz naquela terra", disse Jorge Bergoglio.

O atentado mais grave da história da Somália aconteceu no último sábado (14), quando dois caminhões-bomba explodiram em frente a um hotel no centro de Mogadíscio, perto de prédios do governo. A ação ainda não foi reivindicada, mas suspeita-se do grupo fundamentalista islâmico somali Al Shabab, ligado à Al Qaeda.

O ataque ocorreu dois dias depois de um encontro em Mogadíscio entre o presidente da Somália, Mohamed Abdullahi Mohamed, e expoentes do comando dos Estados Unidos no continente.

Situado no Chifre da África, a Somália é um dos países mais vulneráveis do mundo por causa da pobreza disseminada, da atuação de milícias terroristas e da instabilidade política. Em março passado, o governo chegou a declarar estado de calamidade nacional por causa da fome. (ANSA)