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Trump inclui Venezuela e Coreia do Norte em veto imigratório

No total, republicano proibiu imigrantes de oito países

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, substituiu neste domingo (24) o polêmico veto imigratório a países de maioria muçulmana por um decreto que impõe restrições a oito nações, entre elas a Coreia do Norte e a Venezuela.    

De acordo com a nova medida, os países que serão afetados são: Irã, Líbia, Síria, Iêmen, Somália, Chade, Coreia do Norte e Venezuela. O decreto deve entrar em vigor no próximo dia 18 de outubro. Entretanto, o Tribunal Supremo dos Estados Unidos fará uma audiência em 10 de outubro para começar a decidir a legalidade do texto.    

O veto assinado por Trump, emitido em março, entrou em vigor parcialmente no final de junho e impedia durante 120 dias a entrada no país de refugiados e, durante 90 dias, o de cidadãos de seis países de maioria muçulmana: Irã, Somália, Sudão, Síria, Iêmen e Lìbia.    Nesta nova versão, as restrições foram retiradas de cidadãos do Sudão. 

"Portanto, se somam à lista Chade, Coreia do Norte e Venezuela, saindo dela o Sudão devido a seu melhor nível de cooperação com as autoridades norte-americanas", explicaram representantes do Governo em coletiva de imprensa.    

"As novas restrições se baseiam em uma revisão mundial em função da informação de que as nações afetadas compartilham com os Estados Unidos, e não em critérios de religião ou raça", acrescentaram, ressaltando que "as restrições são vitais para a segurança nacional".    

Segundo o novo decreto, a Venezuela foi incluída porque seu "Governo não coopera em verificar se os seus cidadãos representam ameaça para a segurança nacional ou para a segurança pública".    

Por sua vez, a Casa Branca considera que a Coreia do Norte "não cumpre com nenhum dos requisitos e, portanto, proíbe a passagem de seus cidadãos, sejam imigrantes ou não".    

A nova versão do veto não impede que os cidadãos entrem no país, mas eles terão que ser examinados de acordo com a cooperação das autoridades locais com Washington e o nível de alerta que o país determinar.    

"Tornar a América segura é minha prioridade número um", escreveu o mandatário norte-americano em sua conta no Twitter. No dia 27 de janeiro, Trump emitiu uma primeira versão do veto migratório, mas teve que assinar outro decreto em março para substituí-lo e restringi-lo, já que a polêmica medida foi alvo de diversos revezes judiciais.