O pânico na Rocinha, comunidade que fica na Zona Sul do Rio de Janeiro, foi notícia no mundo todo em jornais como o britânico "The Guardian", o francês "Libération", o norte-americano "The Washington Post" e o argentino "Clarín", bem como as agências internacionais da Europa, dos Estados Unidos e da América do Sul. Fotos dos conflitos, de blindados e de PMs e soldados das Forças Armadas em ação ilustraram as notícias nesta última sexta-feira (22).
"Exército brasileiro retorna para o Rio em meio a confrontos entre gangues e policiais", informou o britânico "The Guardian" no título de um texto que citava o fechamento das escolas, de lojas e da Autoestrada Lagoa-Barra. O jornal entrevistou moradores da Rocinha para a reportagem.
O francês "Libération" falou em "guerra no Rio", com informações da Agência France Press (AFP) e citou vídeos em que são vistos homens armados, atirando em becos da Rocinha.
O "The Washington Post" lembrou que a favela fica entre bairros nobres da cidade, como a Barra, principal sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
"Choques armados na Rocinha: 950 soldados cercam a favela", foi o título do "Clarín".
As agências EFE e a Sputnik citaram os bloqueios de ruas e estrada em "dia de caos", e "forte tiroteio" na "maior favela do Rio".
>> Autoestrada Lagoa-Barra é fechada pelo segundo dia
>> Rocinha: Após novo dia de tiroteio, policia do Exército apreende 16 fuzis