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'The Guardian': Primeiro-ministro japonês é ameaçado por escândalos  

Jornal diz que Shinzo Abe é aparentemente inabalável mas pode ser vencido

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Matéria publicada nesta terça-feira (25) pelo The Guardian conta que o primeiro-Ministro do Japão voltou a negar, nesta segunda-feira, qualquer envolvimento no crescente escândalo de favoritismo. Em baixa nas pesquisas de opinião, resultando de vários escândalos e leis propostas pelo seu partido, Shinzo Abe deverá reorganizar o seu Governo na próxima semana.

Segundo a reportagem o último escândalo resulta de alegações de que o governante teria ajudado um amigo a obter aprovação para abrir uma escola veterinária no oeste do país. Abe foi sujeito a um interrogatório, fora das sessões regulares do Parlamento, demonstrando grande interesse do Partido Liberal Democrata em recuperar a confiança do povo.

No decorrer da sessão, Abe afirmou ter apenas procurado realizar reformas no setor, no âmbito de uma zona econômica especial, e nega o envolvimento direto na decisão que favoreceu Kake. Na mesma sessão, Abe reconheceu ser amigo de Kake, diretor de uma organização de educação, mas afirmou que não utilizou a sua posição privilegiada para autorizar os seus planos, descreve o diário britânico. 

Mais de metade dos entrevistados expressaram desagrado pelo trabalho de Abe. Muitos consideram que não deve permanecer no cargo até o próximo ano, finaliza o Guardian.

Abe, que voltou ao ministério há quatro anos e meio, foi visto há muito tempo como uma mão firme cuja posição parecia inatacável - tanto que o PLD mudou suas regras para permitir a Abe a liberdade de buscar um terceiro mandato consecutivo de três anos.

"Ele não é mais invencível e a razão pela qual ele não é mais invencível é que ele serviu seus amigos pessoais e não ao povo", disse Michael Thomas Cucek, professor adjunto da Temple University, Japão.

> > The Guardian