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'El País': A burocratização total

Texto afirma que Venezuela se une a Cuba como exemplo do que não se deve fazer 

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A burocratizada Pemex do México, empresa de óleo, foi à falência. Ferrovias mexicano, construídas pelo ditador Porfirio Díaz, com cerca de 20.000 quilômetros de ferro, faliu burocratizada. Assim começa o artigo publicado pelo jornal El País nesta sexta-feira (20).

Pelo menos na América Latina a política de expropriação de propriedade resultou em escandalosa fraude, corrupção e fontes de irritação social, como barris sem fundo por onde escapa a economia de uma nação, descreve El País.

Quem pensaria burocratizar energia, laboratórios, bancos, rodovias, ferrovias, e empresas em geral de um país? Para Castro, Chavez, Cardenas e hoje, Maduro? México, um país petrolífero, hoje importa metade de sua gasolina e gás, porque a indústria petroquímica, também burocratizada, foi à falência ou acabou por ineficiência, destaca El País.

Consumidores de gás e eletricidade não param de reclamar sobre o custo da energia, o que também do ponto de vista industrial e comercial, os torna menos competitivos. Quem vai financiar a falência da má gestão do setor estatal? Sim, o contribuinte mexicano, cuja paciência está acabando porque uma grande parte dos impostos recolhidos está perdido em uma perversa e densa cortina de fumaça, aponta El País.

Apesar de Cuba, Nicarágua, Equador e Venezuela ainda não entenderam que o marxismo-leninismo-brejnevismo é uma grande mentira, o pior golpe do século XX, o resto da comunidade latino-americana já o fez, defende El País. 

A lição é ou deve ser muito claro: quando uma burocratização maciça da economia ocorre, em breve gera um grave problema de escassez em quase todas as esferas da vida nacional, como é o caso da Venezuela, complementa. 

A burocracia, incapaz e indolente, é incompetente para fornecer os produtos e serviços demandados pela sociedade em alimentos e medicamentos, entre outras satisfações industriais e comerciais de necessidades, alerta El País. Quando a fome aparece e a insatisfação transborda, então é necessário recorrer às forças armadas para convencer a nação de sua obrigação de ser feliz, depois de anular sua liberdade de expressão para não "contaminar" a comunidade e reprimir protesto através do isolamento do povo, sem esquecer a eliminação dos poderes federais, um obstáculo real quando se trata da "burocracia democrática", algo como a tirania do proletariado, outra mentira de proporções terríveis, opina El País.

Hoje, a Venezuela se une a Cuba como um exemplo do que não fazer na América Latina, reitera. Maduro deve ser removidos o mais rápido possível para desfrutar dos milhares de milhões de dólares depositados em bancos panamenhos, ironiza. E quem pensa que poderá conduzir seu posto quando for colocado para fora a força, está errado do começo ao fim...

> > El País