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'The New York Times: As principais mentiras de Trump

Jornal norte-americano listou as principais inverdades do presidente

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The New York Times publicou nesta quinta-feira (29) uma compilação de todas as mentiras de Trump, desde que se tornou Presidente dos Estados Unidos.

O diário  considera um dever expor as falsidades de Donald Trump, e por isso publicou uma lista do que considera serem as suas maiores mentiras. 

De acordo com o editorial muitos americanos se acostumaram às mentiras do presidente Trump, mas por mais que se tenham tornado habituais, o país não deve ficar indiferente. 

Times afirma que por isso catalogaram quase todas as mentiras que ele disse publicamente desde que tomou posse. 

25 de janeiro: Após posse, Donald Trumo afirmou que "a audiência foi a maior da história. A multidão era enorme. Vejam até onde iam as pessoas. Uma multidão enorme." Fotografias aéreas da tomada de posse de Barack Obama, em 2009, provaram que o dia de inauguração do ex- Presidente tinha muito mais pessoas presentes.

28 de Janeiro: Trump, em um tweet sobre o New York Times, disse: "a minha cobertura no New York Times foi tão falsa que o jornal teve de pedir desculpas ao leitores e assinantes". O Jornal americano afirma que nunca pediu desculpas. 

7 de Fevereiro: "A taxa de homicídios no nosso pais é a maior dos últimos 47 anos, certo? Sabiam disso? 47 anos". Na verdade a taxa de homicídios atingiu o seu auge nos anos 80 e 90, garante o NYT. 

18 de Fevereiro: O Presidente americano inventou um ataque terrorista na Suécia. "Vejam o que aconteceu na Alemanha e o que aconteceu na Suécia na noite passada. Suécia, quem poderia acreditar nisto?". Não existiu nenhum ataque terrorista.

4 de Março: Trump disse que foi alvo de escutas. "Terrível! Acabei de descobrir que Barack Obama mandou pôr escutas na Trump Tower mesmo antes da minha vitória". Não foram encontradas evidências de que tivesse sido colocado nenhuma escuta.

22 de Março: Sobre o suposto atentado na Suécia, afirmou: "eu faço uma uma afirmação e todos ficam malucos. No dia seguinte houve uma manifestação enorme, mortes e problemas". As manifestações só começaram dois dias depois e não existiram mortes.

28 de Abril:  "O programa de jatos F-35 estava muito acima do orçamento. Eu consegui poupar mais de 725 milhões quando me envolvi na negociação". Muitos dos cortes no valor do programa foram pleiteados antes de Trump ser eleito Presidente.

1 de Maio: Sobre o seu plano de saúde, Trump disse que "nós estamos inclusive cobrindo doenças pré- existentes e vai ser muito bom, tão bom quanto o Obamacare". O plano de saúde de Donald Trump enfraquece a proteção às pessoas com doenças pré-existentes, segundo o NYT.

8 de Maio: Depois de ter participado do programa americano de Stephen Colbert "The Late Show", afirmou que "teve uma audiência enorme. Foi altíssima, a mais alta de sempre". Nesse dia o programa teve pouco menos de 2 milhões de espectadores, enquanto que na semana de 30 de Janeiro atingiu os 2,8 milhões.

1 de Junho: Sobre o acordo de Paris. "A China foi autorizada a construir centenas de centrais de carvão. Então, nós não podemos construir centrais a carvão, mas eles podem". Mas, segundo o NYT, o acordo de Paris não autoriza nem proíbe a construção de centrais a carvão.

4 de Junho: Após o atentado de Londres, 3 de Junho, Donald Trump falou em "pelo menos sete mortos e 48 feridos no ataque terrorista e o prefeito de Londres diz que não há razão para alarme". Sadiq Khan, estava falando especificamente da grande força policial presente nas ruas.

> > The New York Times