ASSINE
search button

Londres identifica 3º terrorista; é um ítalo-marroquino

Jovem foi preso em 2016 na Itália e a polícia alertou Londres

Compartilhar

As autoridades britânicas identificaram o terceiro suspeito do atentado terrorista do último sábado (3) em Londres. Trata-se de Yousseff Zaghba, um ítalo-marroquino que foi preso em março de 2016 no aeroporto de Bolonha ao tentar embarcar em um voo para Istambul.

O jovem de 20 anos carregava uma pequena mala, a passagem aérea e apenas o ticket de ida, o que foi considerada uma circunstância suspeita pelas autoridades italianas na ocasião.

Questionado pelos agentes, ele demonstrou irritação, não soube explicar o motivo da viagem para a Turquia e acabou sendo preso.

O caso, então, foi enviado para o procurador-adjunto Valter Giovannini, encarregado do grupo de investigação antiterrorismo em Bolonha. A mãe de Yousseff Zaghba foi chamada pela Procuradoria e contou que o filho dissera que viajaria a Roma.

>> Polícia identifica terroristas de Londres

As autoridades italianas, então, decidiram apreender o passaporte, o celular e o computador do suspeito. Mas, em uma operação de busca na residência do jovem, não foram encontrados elementos que o incriminavam, apenas alguns documentos de caráter religioso copiado de sites fundamentalistas.

Solto pela polícia, Yousseff Zaghba, porém, permaneceu sob monitoramento das autoridades italianas, que constataram que ele não vivia mais no país e passava pela Itália por breves períodos para visitas. O jovem permanecia mais tempo no Marrocos e na Inglaterra.

De acordo com as autoridades italianas, foi enviada uma notificação aos agentes britânicos para alertar da presença do suspeito. O pai de Yousseff Zaghba é marroquino e sua mãe, italiana.

Atentado

Na noite do último sábado (3), três homens atacaram a London Bridge, deixando sete mortos, além do trio de terroristas. Os outros dois jihadistas foram identificados como o britânico de origem paquistanesa Khuram Butt e o marroquino Rachid Redouane.

O ataque foi assumido pelo grupo Estado Islâmico (EI). (ANSA)