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Moradores arrecadam dinheiro para familiares de mortos em ataque nos EUA

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Cerca de mil pessoas participaram de uma vigília no domingo (28) em Portland, Oregon, em memória de Ricky John Best, um veterano do exército de 53 anos, e de Taliesin Myrddin, um estudante recém formado de 23. Os dois morreram após serem esfaqueados no sábado (27), dentro de um trem, ao defender jovens muçulmanas. Outra vítima, Micad David Fletcher, ficou gravemente ferido, mas se recupera em um hospital da cidade.

O atacante, Jeremy Joseph, de 35 anos, agrediu as jovens com um discurso racista inflamado. Segundo testemunhas, ele disse que todos os muçulmanos deveriam morrer. Os três homens tentaram intervir e foram atacados por ele com uma faca. O suspeito chegou a gravar um vídeo enquanto a polícia se aproximava dele, com muitos palavrões, indignado por estar sendo preso.

Jeremy já tinha passagem pela polícia, e deve comparecer ao tribunal nesta terça-feira (30), para responder pelos crimes de homicídio e intimidação, mas o FBI ainda não confirmou se ele vai responder por crime de ódio. 

O prefeito de Portland, Ted Wheeler, chamou as vítimas de heróis e condenou o ataque, afirmando que os homens foram atacados de uma forma terrível ao tentar proteger pessoas de um ato de xenofobia.

O crime comoveu a população de Portland, que recolheu mais de US$ 600 mil para as famílias das vítimas. Alguns jornalistas enviaram mensagens pelo Twitter ao presidente Donald Trump pedindo que ele se pronuncie sobre o caso. Mas, até agora, Trump não deu declarações nem postou nenhuma mensagem sobre o ataque.