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Países do G7 preparam declaração sobre terrorismo

Documento será uma resposta ao atentado de Manchester

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As delegações dos países que formam o G7 estão trabalhando em um documento no qual os líderes afirmarão a "coesão e a unidade" do grupo na luta contra o terrorismo.

A declaração será assinada por Donald Trump (Estados Unidos), Angela Merkel (Alemanha), Theresa May (Reino Unido), Paolo Gentiloni (Itália), Emmanuel Macron (França), Justin Trudeau (Canadá), Shinzo Abe (Japão), Jean-Claude Juncker e Donald Tusk (União Europeia), em reação ao ataque que matou 22 pessoas em Manchester.

A cúpula do G7 acontecerá nos dias 26 e 27 de maio, na cidade italiana de Taormina, na ilha da Sicília. "Estamos trabalhando para que o G7 de Taormina passe uma mensagem o mais forte possível de compromisso extraordinário contra o terrorismo. Teremos a oportunidade de reiterar que a covardia que despedaça as vidas de jovens não vencerá nossa liberdade", afirmou o primeiro-ministro Gentiloni.

A Sicília foi escolhida para abrigar a reunião por ser um dos focos da crise migratória no sul da Europa, mas os recorrentes atentados no Velho Continente devem transferir a atenção dos líderes mundiais da emergência no Mediterrâneo para o terrorismo.

O encontro será realizado sob forte esquema de segurança, com cerca de 7 mil policiais e militares em ação, e Taormina já está "blindada" para o evento. A Itália é o único grande país da Europa Ocidental que não sofreu ataques jihadistas neste século.

"Aos italianos, posso garantir o empenho total das forças de segurança. Vocês sabem que podem contar com a dedicação e o profissionalismo de nossas forças antiterrorismo para garantir a realização dos eventos internacionais", declarou Gentiloni.