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Líderes mundiais condenam atentado terrorista em Manchester

Trump, Macron, Putin, Merkel e Gentiloni lamentaram mortes

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Os líderes das maiores potências do mundo expressaram solidariedade e condenaram o atentado terrorista ocorrido na noite desta segunda-feira (22) em Manchester, no Reino Unido.

A explosão de ao menos uma bomba causou a morte de 22 pessoas e deixou cerca de 60 feridos ao fim do show da cantora norte-americana Ariana Grande, na Manchester Arena.

O primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni, afirmou que a ação "que atingiu Manchester é um ataque a toda a Europa" e disse que telefonaria para a premier britânica, Theresa May, para "expressar nossa amizade".

"Quero exprimir nossa proximidade e nossa solidariedade ao povo britânico", acrescentou ainda o líder do governo da Itália, informando que não há italianos entre os atingidos.

Já o presidente italiano, Sergio Mattarella, falou sobre o atentado durante um evento em Palermo. Ao lembrar dos 25 anos do ataque que matou o juiz Giovanni Falcone, que liderou a mega investigação "Mãos Limpas", o mandatário ressaltou que "também essa é uma época atormentada pela violência e pelo mal".

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que está em viagem por Israel, telefonou para May nesta terça-feira (23) e definiu o ato terrorista como "particularmente insensato e depravado" por ter atingido crianças e adolescentes.

Segundo a Casa Branca, Trump disse à premier que "os norte-americanos estão com os cidadãos do Reino Unido e que a nossa determinação não será menor perante ao terrorismo". Ainda de acordo com o governo, os EUA ofereceram ajuda durante as investigações.

Já o líder da Rússia, Vladimir Putin, expressou suas condolências ao povo britânico e confirmou que está pronto para "reforçar" a cooperação entre os dois governos na luta contra o terrorismo, informou a agência de notícias russa Tass.

"Condenamos com força este crime cínico e desumano. Esperamos que os seus idealizadores não fiquem impunes", escreveu em um telegrama à premier May.

Quem também se manifestou foi a chanceler alemã, Angela Merkel, que manifestou sua solidariedade aos cidadãos britânicos.

"A Alemanha está ao lado de vocês. Esse suposto atentado terrorista apenas nos fará reforçar nossa determinação de andar adiante com os nossos amigos britânicos contra aqueles que planificam e realizam atos de desprezo contra seres humanos", disse a chanceler.

O recém-eleito presidente da França, Emmanuel Macron, também enviou uma mensagem aos britânicos, expressando o "horror" pelo ocorrido e demonstrando "consternação".

Em uma nota divulgada em Paris, Macron afirmou que "está ao lado" do povo britânico "neste momento de luto com um pensamento particular pelas vítimas e suas famílias". O chefe do Estado francês garantiu ainda que "junto ao governo e as forças britânicas prosseguirá na luta contra o terrorismo".