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Penas do caso 'Máfia Capital' podem passar de 500 anos

Processo julga esquema de associação mafiosa em Roma, Itália

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A Procuradoria da República pediu penas que totalizam 515 anos de prisão para 46 réus do processo "Máfia Capital", que julga um suposto esquema de associação mafiosa em Roma, capital da Itália.

As sentenças mais duras foram solicitadas para os dois acusados de serem os líderes da quadrilha: Massimo Carminati (28 anos de reclusão em uma colônia agrícola ou em uma casa de trabalho) e Salvatore Buzzi (26 anos e três meses de cadeia).

A lista também inclui o ex-presidente do Conselho Municipal (espécie de Câmara de Vereadores) de Roma Mirko Coratti (quatro anos e seis meses), o ex-conselheiro municipal Giordano Tredicine (quatro anos), o ex-diretor do Departamento de Políticas Sociais da Região do Lazio Guido Magrini (quatro anos), o ex-conselheiro municipal e regional Luca Gramazio (19 anos e seis meses) e o ex-CEO da Empresa Municipal de Ambiente (AMA) Franco Panzironi (21 anos).

Os pedidos de penas foram apresentados pelos procuradores Paolo Ielo, Giuseppe Fascini e Luca Tescaroli. Eles acusam os réus de participarem de um esquema mafioso para fraudar contratos públicos no setor ambiental por meio da extorsão de funcionários da Prefeitura de Roma.

O líder do grupo seria Carminati, ex-terrorista da milícia neofascista Núcleo Armado Revolucionário (NAR) e que teria Buzzi, ex-chefe de uma cooperativa de coleta e tratamento de lixo, como braço direito. A sentença do processo "Máfia Capital" em primeira instância deve sair em meados de julho.