ASSINE
search button

Passageiro tirado à força de voo chega a acordo com United

No entanto, advogados não quiseram revelar os valores envolvidos

Compartilhar

O médico David Dao, tirado à força de um voo da United Airlines que tinha dado overbooking (excesso de passageiros), chegou a um acordo de indenização com a companhia aérea.

O anúncio foi feito pelos advogados da vítima, que, no entanto, não especificaram quais foram as quantias envolvidas. Um dos membros da defesa, Thomas Demetrio, até elogiou o CEO da United, Oscar Munoz, que antes havia criticado o passageiro.

"O senhor Munoz disse que ia fazer a coisa certa, e ele fez. Além disso, a United assumiu toda a responsabilidade pelo que aconteceu", declarou. O episódio ocorreu no último dia 9 de abril, quando Dao, de 69 anos, se recusou a ceder seu assento para um dos membros da tripulação.

Apoiado pelos comissários, um policial de Chicago arrastou o médico para fora do avião, em uma agressão que foi filmada e rodou o mundo inteiro. O agente foi suspenso de suas atividades. Desde então, a companhia tem sido bastante questionada.

Nesta quinta-feira (27), a United anunciou que pagará até US$ 10 mil a passageiros que renunciarem a seus lugares em caso de overbooking, além de ter se comprometido a reduzir a prática de vender mais passagens do que assentos disponíveis.

Na última terça (25), a empresa se envolveu em mais uma polêmica, após um coelho gigante ter morrido em um voo entre Chicago e Londres.