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Empresa de Ivanka Trump é acusada de usar trabalho escravo

Chineses trabalham 60 horas por semana e ganham US$1 por hora

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Semanas com 60 horas de trabalho e pagamento de US$1 por hora são as condições dos empregados chineses de uma fábrica que produz roupas para a marca G-III Apparel, grupo proprietário da marca da filha do presidente dos Estados Unidos, Ivanka Trump.

De acordo com o jornal "Washington Post", que cita um relatório da "Fair Labor Association", uma organização que promove a defesa dos direitos dos funcionários a nível internacional, as irregularidades são "exorbitantes" e envolvem diversas horas extras, amplos volumes de tarefas e salários muito abaixo dos estabelecidos em outras regiões da China.

A polêmica revelação ofusca as campanhas de Ivanka para que os norte-americanos comprem apenas produtos "made in USA" e de emponderamento feminino no local de trabalho.

No entanto, o jornal admite que não está claro se as mercadorias com a marca da "filha do presidente" são realmente produzidaa na fábrica inspecionada, mas a China continua sendo a a principal produtora de roupas assinadas por Ivanka, , apesar de sua empresa também trabalhar com companhias de Bangladesh e de diversos países da América do Sul.

Em outubro, quando ocorreu a inspeção, foi constatado que a G-III Apparel importou aos Estados Unidos 110 toneladas de peças, entre camisas, saias e roupas sociais semelhantes as usadas pela filha de Trump. A polêmica surgiu enquanto Ivanka visitava a Alemanha, no último dia 25 de abril, onde participou de um evento de incentivo ao empoderamento ecocômico das mulheres, que reuniu a chanceler alemã, Angela Merkel, e a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde. Na ocasião, Ivanka foi vaiada pela plateia.