ASSINE
search button

'BBC': Saiba quem eram as vítimas do ataque em Londres

Compartilhar

Matéria publicada nesta quinta-feira (23) pela BBC conta quem eram as pessoas que foram mortas no ataque em frente ao parlamento britânico, que deixou quatro mortos e 40 feridos.

A reportagem diz que a inglesa Aysha Frade, de 43 anos, foi a primeira vítima a ser identificada. Ela cruzava a ponte de Westminster para buscar seus dois filhos, de  8 e 11 anos, na escola quando um carro dirigido pelo homem responsável pelo ataque, que a polícia diz ser o britânico Khalid Masood, de 52 anos, subiu a calçada e atropelou vários pedestres que andavam no local. Ela era professora de espanhol no DLD College, uma escola dedicada aos dois últimos anos do equivalente ao ensino médio, localizada em Westminster e havia acabado de sair do trabalho quando foi atingida pelo veículo.

> > BBC London attack: The victims

O policial Keith Palmer foi morto a facadas no atentado, afirma a BBC. Aos 48 anos, o ex-militar trabalhava havia 15 anos na corporação e era casado com filhos. Palmer integrava o Serviço de Proteção Parlamentar e Diplomática da polícia de Londres quando foi apunhalado pelo homem que dirigia o carro que matou Aysha. Após colidir contra um gradil, o homem que a polícia diz ser Masood correu em direção à entrada do Parlamento armado com duas facas quando se deparou com Palmer.

O noticiário conta que o segundo morto nos atropelamentos na ponte de Westminster foi identificado como o americano Kurt Cochran, do Estado de Utah. A mulher dele, Melissa, ficou gravemente ferida e está hospitalizada. O casal estava viajando pela Europa para comemorar 25 anos de casamento e havia visitado parentes dela, que são missionários mórmons.

O quarto morto é o próprio autor do atentado, apontado pela polícia como sendo o britânico Khalid Masood, de 52 anos. Ele foi morto a tiros por um policial na entrada do Parlamento. Seus motivos para o ataque estariam, segundo Rowley, ligados a "islamismo radical". Nascido em Kent, no sul da Inglaterra, Masood estaria vivendo na região de Birmingham, na região central do país, acreditam os investigadores.

Segundo a polícia, ele não era alvo de nenhuma investigação em curso e não havia informações prévias de que planejasse um ataque, relata a BBC.

Masood era, porém, conhecido pela polícia: acumulava uma série de condenações por agressões - incluindo lesões corporais graves -, posse de armas e por perturbar a ordem pública.

Ele teria sido investigado há alguns anos por causa de extremismo violento, mas era tido como "figura periférica".