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Por medo de Estado Islâmico, 200 famílias cristãs deixam Egito

Jihadistas já mataram seis cristãos egípcios em menos de 1 mês

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Cerca de 200 famílias cristãs deixaram a cidade de Alarixe, no Egito, nas últimas duas semanas após o Estado Islâmico promover uma onda de assassinatos de membros do grupo étnico-religioso dos copta.

De acordo com fontes ouvidas pela ANSA, nesta sexta-feira (24) foi confirmada a morte do sexto cristão egípcio, em menos de um mês, por supostos jihadistas.

A vítima é um encanador que foi morto na frente de sua família durante uma troca de tiros em Alarixe. Nos últimos dias, o EI publicou um vídeo no qual ameaçou matar todos os coptas do país e afirmou que o grupo era a "presa favorita" dos jihadistas.

Além disso, os terroristas alegaram que o atentado a uma igreja no Cairo, que resultou na morte de 27 pessoas, foi "apenas o começo" da perseguição contra esses "infiéis". Os coptas representam cerca de 10% da população do Egito e é a maior comunidade cristã do Oriente Médio.