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Novo conselheiro de segurança de Trump defende militarização dos EUA

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Após uma história escandalosa e a consequente destituição do ex-conselheiro presidencial de segurança nacional, Michael Flynn, Donald Trump nomeou ao posto o general Herbert McMaster, caracterizando-o como uma pessoa com muita experiência, talentosa e muito respeitada.

McMaster está preparado para corrigir os erros cometidos pela corrente conservadora do Pentágono, planeja reduzir as forças americanas que atuam no terreno no estrangeiro e adotar um plano de 10 anos para desenvolver novos conceitos e estratégias globais nas guerras contra-insurgentes no Iraque e no Afeganistão.

McMaster também se mostrou preocupado com as bombas termobáricas, o sistema de proteção ativa dos tanques T-90 equipados com radares móveis, os sistemas de mísseis antiaéreos, a combinação eficaz de veículos não tripulados, ferramentas cibernéticas de ataque e novos sistemas de guerra eletrônica fabricados na Rússia.

Vale ressaltar que no Pentágono ele é considerado como um dos estrategistas mais importantes do Exército americano.

Claro que ainda é cedo para avaliar como o general McMaster será útil no papel do conselheiro de segurança nacional, mas o renome do militar, na opinião das mídias norte-americanas, já é "impecável", frisou observador da Sputnik, Aleksandr Khrolenko, no seu artigo.

O general foi o primeiro a enfatizar que, enquanto as tropas do seu país lutavam no Afeganistão e Iraque, a Rússia estudava as capacidades e as deficiências do exército americano, começando um plano ambicioso e bem-sucedido de modernização. A estratégia proposta pelo general consiste em promover a política do "domínio cruzado", segundo a qual as tropas no terreno serão capazes de alcançar um vasto leque de objetivos.

Em uma reunião do Comitê dos Serviços Armados do Senado, McMaster expressou que "a Rússia tem uma grande variedade de mísseis guiados e não guiados e também sistemas de artilharia que em termos de alcance e eficácia superam os sistemas de artilharia do exército dos EUA".

"Hoje em dia o Pentágono pensa que o esforço da Rússia na modernização de suas armas nucleares e a situação no Leste ucraniano e na Síria exigem mudanças importantes no Exército dos EUA. E, com o novo assessor de segurança nacional dos EUA, será dado o impulso necessário para reforçar a militarização do país", concluiu o autor da matéria.

Sputnik