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Tremores e neve causaram fato inédito na Itália, diz premier

Gentiloni pediu 'sobriedade e respeito' no país

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O primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, afirmou que o terremoto e a forte onda de frio e neve que atingem a Itália criaram uma rara situação sem precedentes no país. O líder do governo está na sede da Defesa Civil de Rieti, na região central da Itália, uma das atingidas pelo sismo desta quarta-feira (18).

"Perante esta situação, todas as instituições do Estado se mobilizaram, tanto civis como militares. O primeiro objetivo é atingir todos os bairros, ao menos para ter um contato, e verificar que não há pessoas que corram risco de vida", disse o premier nesta quinta-feira (19).

Gentiloni ainda destacou que "o segundo objetivo do governo será retomar a energia elétrica em todas as residências".

"Peço a todos para multiplicar os esforços, para mostrar sobriedade respeitando a dificuldade da situação, o empenho das forças civis e militares e a dor das famílias que tiveram perdas súbitas. Peço a todos os italianos para reforçarem a solidariedade em relação às populações atingidas", pediu o primeiro-ministro.

O líder do governo ainda pediu para que os italianos devem "sentir" que o Estado "está presente e próximo aos cidadãos".

Até o momento, uma morte foi confirmada em Castel Castagna, na província de Teramo, em Abruzzo, por causa da série de quatro terremotos ocorridos nesta quarta. Outro idoso está desaparecido em Campotosto, em Áquila, levado por uma avalanche.

No entanto, a situação mais preocupante é no Hotel Rigopiano, em Pescara. Lá, uma forte avalanche destruiu a estrutura e teme-se que até 30 pessoas possam estar soterradas. Equipes dos bombeiros conseguiram chegar ao local após horas de buscas e procuram por sobreviventes.

Muitos dos prédios e casas que sofreram desabamentos por causa do terremoto caíram porque havia uma espessa camada de neve sobre os telhados, causando um peso extra nas estruturas.