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Rússia admite que não descarta terrorismo em queda de avião

Autoridades de Moscou investigam acidente com aeronave militar que matou 92 pessoas

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O ministro dos Transportes da Rússia, Maksim Sokolov, disse que estão sendo analisadas todas as pistas relacionadas ao acidente com um avião militar russo neste domingo (25), inclusive a de terrorismo. 

"É prematuro fazer qualquer especulação no momento. Mas os investigadores estão avaliando todas as pistas, inclusive a de terrorismo", disse. 

Mais cedo, o chefe da Comissão de Defesa do Senado russo, Viktor Ozerov, tinha descartado a possibilidade de atentado, alegando que o avião era da Força Aérea russa e tinha caído em território russo. Segundo ele, havia mais chances de ter sido uma falha técnica ou erro humano.

O avião militar russo que levava 92 pessoas para a Síria caiu neste domingo (25), no Mar Negro. De acordo com as autoridades de Moscou, não há sobreviventes. A aeronave era de modelo Tupolev-155 e estava em operação há 33 anos. O voo tinha partido de Sóchi, na Rússia, e conduzia militares, nove jornalistas e membros do Coral do Exército. Eles deveriam fazer uma apresentação musical às tropas russas em Latakia, na Síria, na noite do Ano Novo. O avião sumiu dos radares enquanto sobrevoava o Mar Negro. Em seguida, foram encontrados destroços em um raio de 1,5 quilômetros da costa. Alguns corpos também foram localizados a 6 quilômetros da costa, disse a agência Ria Novosti. O piloto do avião era Roman Volkov e tinha mais de três mil horas de voo ativas. 

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"Esta tragédia tirou a vida de pessoas cheias de força. Entre os mortos, há jornalistas, militares e músicos do célebre Coro.   Voavam para a Síria para uma missão boa e pacífica. As circunstâncias serão investigadas de maneira profunda e todos que foram afetados por esta tragédia receberão a ajuda necessária", disse o primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev. "Estou próximo aos familiares das vítimas do acidente ocorrido nas águas do Mar Negro. Para a Rússia, parceira significativa da Itália, expresso os pêsames do nosso país", disse o ministro das Relações Exteriores da Itália, Angelino Alfano. 

Com Ansa