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Americanos devem permanecer no Iraque mesmo após eliminação do EI

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Os militares americanos e seus aliados têm que ficar no Iraque mesmo depois da eliminação do grupo terrorista Estado Islâmico, declarou no sábado passado Ashton Carter, secretário de Defesa dos EUA.

Segundo Carter, a missão da coalizão não deve ser limitada ao fim da operação militar contra extremistas em Mossul. 

"Há muita coisa a fazer para que tenhamos a certeza que o Estado Islâmico, uma vez eliminado, assim continue", destacou ele discursando no fórum de segurança na Califórnia.

Carter sublinhou a necessidade de "combater os extremistas estrangeiros que agora tentam escapar, assim como as tentativas do EI para mudar suas áreas da atividade".

Secretário de Defesa norte-americana frisa que é para isso devem ficar lá não apenas soldados americanos, mas também seus parceiros envolvidos na situação do ponto de vista militar.

Como assinala o chefe do Pentágono, "no Iraque é muito importante prestar apoio e ajudar a preparar a polícia local, de tropas de fronteira e outras forças armadas", isto ajudará a manter os territórios limpos dos terroristas.

Contudo, Carter não especificou até quando as forças da coalizão internacional devem permanecer no Iraque.

A atual administração termina o seu mandato em 20 de janeiro de 2017. A operação de libertação de Mossul está sendo realizada pelos militares iraquianos com apoio aéreo da coalizão internacional chefiada pelos EUA. A operação para libertar Mossul