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Autoridades da Dinamarca retiram aviões da luta contra o Estado Islâmico

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O governo do Reino da Dinamarca, seguindo as decisões tomadas recentemente, vai retirar em meados de dezembro os seus caças e um avião de transporte que estão participando na coalizão internacional contra o grupo terrorista Estado Islâmico.

Ao mesmo tempo, o país aumentará o volume de ajuda que presta ao Iraque por meio de assistência técnica em trabalhos da engenharia e construção.

A respectiva informação foi divulgada neste sábado (3) pelo governo por via de um comunicado publicado após realizar consultas relativamente o assunto com deputados do Parlamento (Folketinget). 

A mídia tinha divulgado que as autoridades dinamarquesas tinham planos de retirar os sete caças F-16 integrados na coalizão internacional contra o EI na Síria e no Iraque após o incidente que teve lugar em 17 de setembro. Na altura, como resultado de um ataque aéreo, foram mortos diversos soldados sírios. Dois caças da Dinamarca participaram do ataque e as autoridades admitiram oficialmente a sua responsabilidade no bombardeio.

"A Dinamarca oferece à coalizão uma nova cooperação. Assim, a assistência técnica será realizada por cerca de 150 especialistas. Hoje nós também informamos o comitê da política externa [do Folketinget] que, em 2017, o governo manterá a cooperação com a coalizão, mas, como foi planejado mais cedo, retirará a aviação," disse Anders Samuelsen, o chanceler da Dinamarca, citado pela assessoria de imprensa.

A decisão recém-tomada é argumentada pela atual maior necessidade do Iraque em consultoria e treinamento de desativação de minas, bem como em trabalhos de engenharia e reparação.

A decisão de enviar sete caças F-16 e um avião de transporte à Síria e ao Iraque foi tomada pelo parlamento do país em abril de 2016 tendo em consideração que a operação deveria ser realizada em um prazo de seis meses.