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'Clarín': “Nessas condições a Venezuela não pode fazer parte do Mercosul” diz Macri 

Na Argentina, Macri e Tabaré criticam Venezuela e falam sobre a China

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Matéria publicada nesta terça-feira (25) pelo Clarín conta que  presidente uruguaio se reuniu com o colega argentino nesta segunda-feira (24). Além da situação na Venezuela, eles falaram sobre a iniciativa uruguaia de acordo de livre comércio com a China.

O Clarín destaca que Macri disse que a Venezuela não pode ser parte do Mercosul, nas condições em que se encontra.

“Nossa preocupação com a Venezuela aumenta todos os dias”, disse Tabaré.

“Nessas condições, a Venezuela não pode ser parte do Mercosul”, completou Macri.

O jornal argentino acrescenta que as críticas ao governo venezuelano já vinham sendo feitas por Macri, e de forma mais cautelosa pelo Uruguai.

De acordo com o Clarín, recentemente a imprensa uruguaia informou que o ex-presidente Fernando Henrique teria acompanhado o ministro das Relações Exteriores do governo Temer, José Serra, à capital uruguaia para sugerir que o Uruguai mudasse sua posição e a Venezuela não pudesse assumir a presidência temporária do bloco.

O diário descreve que o episódio envolveu o ministro das Relações Exteriores do Uruguai Rodolfo Nin Novoa que, no entanto, já esteve com Serra em Brasília. E o episodio envolvendo os dois governos passou a ser definido como ‘mal-entendido’ pelos dois lados – Brasil e Uruguai.

Vázquez agora sugere um acordo de livre comércio do Mercosul com a China e propôs a Macri que o apoie nessa iniciativa dentro do bloco, observa o periódico. O Uruguai está negociando o acordo com a China, como foi anunciado na semana passada em Montevidéu.

Segundo a reportagem Macri reiterou que qualquer medida argentina, neste sentido, será dentro do Mercosul e não com a Argentina agindo isoladamente. Do lado brasileiro e paraguaio, oficialmente, os governos vem defendendo maior abertura comercial do bloco.

Ex-ministros dos governos de Lula e de Dilma, como o ex-chanceler Celso Amorim, criticam essa abertura, sob o argumento de que o livre comércio mudaria as bases do bloco criado para ser uma união aduaneira, finaliza o Clarín.