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Maior sindicato argentino anuncia greve geral contra Macri

Governo Macri pode sofrer muito com a paralisação

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A Central de Trabalhadores da Argentina (CGT, na sigla em espanhol), o maior sindicato do país, anunciou a primeira greve geral em protesto contra o governo de Mauricio Macri.

A paralisação de 24 horas deve acontecer em outubro, ainda que não tenha sido estabelecida uma data certa.

O sindicato reclama da alta da inflação registrada no país no primeiro semestre deste ano, que influenciou negativamente no poder de compra do trabalhador, e pede o inicio de negociações salariais.

Segundo estatísticas oficiais, a inflação deve chegar a 43% neste ano, enquanto os reajustes salariais estão, em sua maioria, abaixo dos 35%.

Um dos dirigentes da organização, Juan Carlos Schmid, reclamou que "a economia não arranca e já se passaram sete meses com queda do consumo".

Fontes da Casa Rosada disseram, em entrevista ao jornal local "La Nacion", que tentarão negociar com os sindicalistas, a fim de evitar a greve. Com queda na popularidade, o governo Macri, que tomou posse em dezembro, pode sofrer muito com uma paralisação geral.