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Turquia impõe condição para se juntar aos EUA no combate em Raqqa

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O presidente Recep Tayyip Erdogan disse que a Turquia poderia participar da operação de liberação norte-americana na Síria para retomar o reduto de Raqqa ao grupo Daesh apenas se os combatentes curdos não estiverem envolvidos, informou um jornal turco neste domingo (25).

O apoio dos EUA às forças curdas na Síria é um ponto sensível para Ancara, que considera esses combatentes como "terroristas" ligados aos rebeldes curdos que travam uma insurgência sangrenta no sudeste da Turquia. 

Washington, no entanto, vê o Partido da União Democrática curdo (PYD) e sua milícia Unidades de Proteção Popular (YPG) como a melhor força que combate os jihadistas no terreno na Síria. 

Erdogan disse a jornalistas no avião de regresso da Assembleia Geral da ONU em Nova York, citado pelo diário Hurriyet, que se os EUA realizassem sua operação em Raqqa juntamente com as forças curdas da Síria, a Turquia "não terá qualquer participação" na ofensiva. Antes, Barack Obama propôs à Turquia contribuir para a liberação de Raqqa. Erdogan disse que estava pronto a discutir o plano. Segundo ele, isso dará à Turquia a oportunidade de mostrar "que ela existe na região".