O ministro do Exterior britânico, Boris Johnson, acusou novamente a Rússia de fazer demorar a guerra na Síria e da deterioração da situação no país.
"Eles [russos] são culpados de tornarem a guerra [na Síria] bastante mais longa e muito mais terrível", declarou ele discursando no canal BBC.
Depois de tais acusações, a representante oficial da chancelaria russa, Maria Zakharova escreveu na sua página do Facebook, onde assinalou que tudo o que foi dito pode ser usado relativamente ao papel da Grã-Bretanha na guerra do Iraque.
"Tudo isso é verdade, exceto duas palavras: em vez de 'Rússia' é preciso colocar 'Reino Unido', e no lugar de 'Síria' deverá estar 'Iraque'."
Anteriormente, as autoridades da Grã-Bretanha apresentaram por diversas vezes acusações contra Moscou pelo agravamento da situação na Síria.
Mais cedo, foi relatado que o Reino Unido, a França e os Estados Unidos vão realizar uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU sobre a operação militar em Aleppo.
Na segunda-feira, a ONU informou sobre o bombardeio de um comboio com ajuda humanitária que estava se deslocando para as províncias de Aleppo e Homs. Na sequência do ataque morreram um voluntário e 20 civis. A Arábia Saudita acusou as forças governamentais de serem responsáveis pelo ataque e o Departamento de Estado dos EUA disse que "as perspectivas de cooperação com a Rússia serão reexaminadas".
Moscou chamou as acusações de gratuitas. O Ministério da Defesa russo informou, que, nem a aviação russa, nem a síria participaram do ataque contra o comboio humanitário.