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'New York Times' declara apoio a Hillary Clinton na eleição presidencial dos EUA 

Para jornal, Trump é o “pior candidato de um grande partido na história moderna americana”

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O jornal The New York Times declarou neste sábado (24) apoio à democrata Hillary Clinton na eleição presidencial dos Estados Unidos. Segundo o Times, “em um ano de eleição normal, nós compararíamos os dois candidatos presidenciais lado a lado sobre as questões”, porém o periódico disse que “este não é um ano de eleição normal”. O editorial defendeu que Hillary seria mais qualificada do que o rival Donald Trump para lidar com os desafios enfrentados pelo país. E fez, ainda, duras críticas ao republicano, que, para o jornal, é o “pior candidato de um grande partido na história moderna americana”. 

"O compromisso de uma vida inteira para resolver problemas no mundo real qualifica Hillary Clinton para este trabalho, e o país deve colocá-la para trabalhar", afirmou o Times sobre a ex-secretária de Estado e senadora por Nova York.

Há dois dias antes do primeiro debate presidencial, ponto alto da campanha, a seis semanas da eleição, o editorial elogiou seu trabalho de restaurar a credibilidade na política externa enquanto secretária de Estado e a favor de melhores condições para crianças, mulheres e famílias ao longo de sua carreira. O jornal descreveu Clinton como "uma das políticas mais obstinadas de sua geração".

"A senhora Clinton mostrou ser uma realista que acredita que os EUA não podem simplesmente se esconder atrás de oceanos e muros, mas deve se engajar com confiança no mundo para proteger seus interesses e ser fiel aos seus valores", escreveu o jornal.

Hillary irá encarar Trump pessoalmente na noite de segunda (26), no primeiro de três debates presidenciais, na Hofstra University, em Hempstead, em Nova York. As pesquisas eleitorais mostram uma vantagem de quatro pontos percentuais da democrata sobre o republicano. Hillary tem ficado na frente de Trump na pesquisa durante a maior parte da campanha em 2016, mas a vantagem dela tem se reduzido desde as convenções nacionais democrata e republicana, em julho.