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Itália expulsa marroquina por 'radicalização'

O país já deportou 116 pessoas suspeitas desde 2015

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A Itália expulsou nesta sexta-feira (23) uma cidadã marroquina de 43 anos que havia manifestado "claros sinais de radicalização religiosa".

Segundo o ministro do Interior Angelino Alfano, que determinou a deportação, ela também tinha mostrado "proximidade" à ideologia do Estado Islâmico (EI) e chegou a publicar em seu perfil no Facebook conteúdos ligados ao jihadismo.

"A mulher tinha demonstrado uma forte hostilidade em relação aos xiitas, aos países ocidentais, aos judeus e aos ateus", declarou Alfano. Além disso, a marroquina escreveu "Amém, espero isso também para mim" em um post que dizia que imigrantes que fazem a jihad querem apenas uma bênção de Deus.

A mulher residia em Perúgia, região central do país, e trabalhava como diarista. "A estratégia da prevenção é fundamental", acrescentou o ministro.

Desde o início de 2015, a Itália já expulsou 116 pessoas suspeitas de radicalização, das quais 66 em 2016, quando o país reforçou seus controles antiterrorismo por conta dos recentes ataques na Europa.