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Bombardeio atinge maternidade de Idlib, na Síria

Hospital é gerenciado pela ONG Save The Children

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O hospital pediátrico de Idlib, na Síria, foi atingido nesta sexta-feira (29) por um bombardeio que matou pacientes e médicos, informou a ONG Save The Children, ressaltando que o local realiza cerca de 300 partos por dia e atende 1,3 mil mulheres todo mês. Ainda não há um número oficial de mortos e vítimas, mas imagens que circulam na internet mostram partes do hospital completamente destruídas. 

"É a primeira vez que acontece algo assim contra uma das nossas instalações na Síria", declarou a porta-voz da Save The Children, Caroline Anning.    

Sem informações sobre de quem partiu o bombardeio, também não se sabe se o hospital era o alvo principal ou se foi atingido por engano. Um prédio da Defesa Civil foi impacto. A ação já foi condenada pelo governo italiano através de um comunicado. "Há cinco meses do bombardeio contra um hospital dos Médicos Sem Fronteiras (MSF), chega esta notícia de novos bombardeios a um hospital da Save The Children", disse o vice-ministro para a cooperação internacional, Mario Giro.    

"Como se vê e como se sabe, os autores dos bombardeios são diversos, mas o terrível resultado é sempre o mesmo: a morte de agentes humanitários e paciente. Basta com estes ataques indiscriminados contra estruturas que deveriam ser protegidas e ficarem de fora dos combates. A Itália defende que o direito internacional humanitário precisa ser respeitado em todos os casos", afirmou.    

O hospital é único capacitado a fazer atendimentos de ginecologia e obstetrícia em um raio de 70 quilômetros. Denúncias- A Associação Médica Independente da Síria disse que ao menos sete hospital de campanha e um banco de sangue foram bombardeados nesta semana nas imediações da cidade síria de Aleppo por forças russas e pelo regime do ditador Bashar al-Assad. 

A Organização das Nações Unidas (ONU) se ofereceu para controlar os corredores humanitários criados pela Rússia em Aleppo para permitir que 250 mil civis fujam da cidade sitiada. 

"A nossa sugestão aos russos é deixar conosco o corredor humanitário criado por eles. A ONU e seus parceiros sabem o que fazer, têm experiência e é o nosso trabalho", disse o enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura.