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Relembre os últimos atentados terroristas da Europa

Desde de 2004, foram 13 os ataques terroristas no continente

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 Em menos de uma semana, a Europa foi palco de três preocupantes atentados, um em um shopping de Munique, na Alemanha, na última sexta-feira (22), outro na cidade de Ansbach, também no mesmo país, no domingo passado (24) e o terceiro na pequena Saint-Etienne-du-Rouvray, na França, na terça-feira (26).

Esses ataques preocupam os mandatários e outras autoridades do continente, que estão em alerta para possíveis atos terroristas futuros, mas representam apenas alguns dos vários atentados que levaram terror aos europeus nos últimos anos.

Por isso, relembre os ataques mais marcantes da história recente da Europa:

Ataque no metrô de Madri de 2004 - Na manhã do dia 11 de março de 2004, um atentado à bomba matou 191 pessoas e deixou mais de 1,5 mil feridos em Madri, na Espanha. Primeiro, três bombas explodiram em um dos vagões do trem parado na estação de Atocha.

Logo em seguida, outras quatro bombas explodiram nas estações El Pozo de Tío Raimundo e Santa Eugenia e mais quatro, na rua Téllez, a cerca de 500 metros de Atocha. As investigações do caso descobriram que o atentado foi realizado por uma célula terrorista do grupo jihadista Al Qaeda.

Ataque ao metrô de Londres de 2005 - Na manhã do dia 7 de julho de 2005, quatro homens-bombas se suicidaram em Londres matando 52 pessoas e ferindo outras dezenas.

Os ataques aconteceram nas estações de metrô Aldgate, Edgware Road e Russell Square e em um ônibus de dois andares. Os atos foram reivindicados pelo grupo terrorista Al Qaeda.

Ataque em escola judia de Toulouse de 2012 - No dia 19 de março de 2012, um homem de origem argelina abriu fogo contra a escola judia Ozar Hatorah, localizada na cidade de Toulouse, na França, matando um adulto e três crianças.

O ataque aconteceu cerca de uma semana depois da mesmo homem ter usado a mesma arma para assassinar três policiais franceses. O atirador foi morto pelas autoridades responsáveis.

Ataque a museu judaico em Bruxelas de 2014 - No dia 24 de maio de 2014, um homem matou quatro pessoas com um fuzil kalashnikov no Museu Judaico de Bruxelas, na Bélgica.

O atirador foi detido em Marselha, na França, seis dias após o atentado e extraditado para a Bélgica. De acordo com a imprensa local, acredita-se que o homem, de origem árabe, teria ido para a Síria em 2013 para lutar ao lado de jihadistas.

Ataque ao jornal "Charlie Hebdo" - No dia 7 de janeiro de 2014, os irmãos Said e Chérif Kouachi, armados com metralhadoras, invadiram a sede do jornal satírico "Charlie Hebdo", em Paris, já alvo de ameaças por suas charges ofensivas a Maomé, e mataram 12 pessoas, entre elas alguns cartunistas da publicação e um segurança.

Além disso, um atirador matou uma policial no dia seguinte e, dois dias depois do ataque, um outro homem foi a um mercado koscher e matou mais quatro fregueses e um policial na troca de tiros. Nos três dias de tensão, foram 18 as pessoas mortas, sem contar os terroristas, que foram "abatidos".

Ataque em café em Copenhague - Um homem "de características árabes" abriu fogo contra um café em Copenhague, na Dinamarca, que estava sediando um simpósio sobre liberdade de expressão do artista Lark Vilks, que fez uma charge na qual Maomé é um cachorro. O ato matou o cineasta Finn N›rgaard e feriu outras três pessoas.

No mesmo fim de semana, o atirador ainda matou um senhor que vigiava uma sinagoga e feriu mais três pessoas. A polícia dinamarquesa afirmou que o homem foi "abatido".

Ataques em Paris - Na noite do dia 13 de novembro de 2015, 130 pessoas morreram e centenas ficaram feridas em vários ataques reivindicados pelo Estado Islâmico (EI, ex-Isis), quase simultâneos, em Paris.

Primeiramente, três homens-bombas se explodiram próximo às entradas do Stade de France, matando um segurança do local e evacuando o estádio, onde estava acontecendo um amistoso da França contra a Alemanha. Logo depois, vários bares e restaurantes foram alvos de tiroteios, o que levou à morte de mais 39 pessoas.

Por fim, a casa noturna Bataclan, que no momento estava lotada por causa do show da banda norte-americana The Eagles of Death Metal", foi palco de mais um massacre, que começou quando terroristas entraram no local, fizeram os espectadores reféns e acabaram matando 90 pessoas.

Ataques em Bruxelas - Na manhã do dia 22 de março deste ano, a cidade de Bruxelas, na Bélgica, foi alvo de dois atentados que mataram 32 pessoas e foram reivindicados pelo Estado Islâmico.

Às oito horas da manhã, duas bombas explodiram na área de embarque do aeroporto de Zaventem perto do check-in da companhia aérea American Airlines. Um pouco mais tarde, uma outra explosão atingiu a estação de metrô de Maalbeek.

Ataque em Nice - Na madrugada de 14 de julho de 2016, conhecido como o Dia da Bastilha na França e muito comemorado em todo o país, 84 pessoas morreram e mais dezenas ficaram feridas em um ataque na cidade francesa de Nice.

Um caminhão, carregado de armas e em alta velocidade, percorreu uma distância de cerca de 2 quilômetros atropelando a multidão que assistia aos fogos perto da costa. O motorista do veículo, de origem tunisiana, ainda disparou alguns tiros antes de ser morto pela polícia local.

Ataque de Wurzburg - No dia 18 de julho deste ano, um jovem afegão de 17 anos invadiu um trem que ia em direção à cidade de Wurzburg, no centro-sul da Alemanha, e feriu quatro pessoas gravemente com um machado.

O adolescente tentou fugir, mas foi morto pela polícia. O ataque foi reivindicado pelo Estado Islâmico, mas o ministro do Interior do país, Thomas de Maizière, afirmou que o caso não teve nenhuma ligação com o grupo terrorista.

Ataque em shopping de Munique - No dia 22 de julho deste ano, um jovem de 18 anos de origem iraniana abriu fogo no maior shopping da cidade de Munique, na Alemanha, o Olympia-Einkaufszentrum, matando 8 pessoas.

O adolescente, que se suicidou depois do ataque, era vítima de bullying, tinha distúrbios mentais e planejou o atentado por cerca de 1 ano, com base em atentados de atiradores solitários que mataram jovens em escolas e universidades, principalmente dos Estados Unidos.

Ataque em Ansabach de 2016 - Na noite do dia 24 de julho deste ano, 15 pessoas ficaram feridas na cidade de Ansbach, na Alemanha, após um migrante sírio de 27 anos explodir uma bomba enquanto tentava entrar em um festival de música da região, que contava com cerca de 2,5 mil pessoas.

O homem, que já tinha pedido asilo no país, foi o único a morrer. O ataque foi reivindicado pelo Estado Islâmico, que afirmou que o jovem havia jurado lealdade ao grupo.

Atentado à igreja perto de Rouen - No dia 26 de julho deste ano, dois homens invadiram uma igreja na pequena cidade de Saint-Etienne-du-Rouvray, perto de Rouen, na França, durante uma missa e degolaram o padre da paróquia, Jacques Hamel, de 84 anos.

Antes de matar o religioso, os dois homens o fizeram ajoelhar e e celebraram uma missa em árabe, que foi gravada, enquanto alguns fieis eram feitos reféns. O ataque, que resultou na morte também dos dois terroristas, foi reivindicado pelo Estado Islâmico.

A igreja fazia parte da infância do presidente da França, François Holland, já que a cidade do atentado foi onde o mandatário nasceu.