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Com reforço na segurança, Jornada Mundial da Juventude começa na Polônia

País elevou nível de ameaça terrorista e de defesa contra ataques cibernéticos

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A segurança está entre as principais preocupações da organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que tem início nesta terça-feira (26) em Cracóvia, na Polônia. Mais de 38 mil policiais poloneses e agentes de vários serviços de segurança estarão a postos para o evento, informou o ministro do Interior do país, Mariusz Blaszczak. Além disso, agentes de outras nações europeias também ajudarão nos trabalhos.

Blaszczak informou ainda que a Polônia elevou para o máximo (chamado de nível alfa) o nível de ameaça terrorista e de defesa contra possíveis ataques cibernéticos. O Tratado de Schengen, que permite a livre circulação de pessoas que morem na Europa, foi suspenso temporariamente e todos as entradas do país terão a segurança reforçada. 

Nesta segunda-feira (25), um iraquiano de 48 anos foi preso na cidade de Lodz, no centro do país, por porte de explosivos. "Esta prisão é a maior prova do profissionalismo dos serviços poloneses. A segurança da JMJ será garantida tanto pelos agentes bem como por São João Paulo II", disse a premier polonesa, Beata Kempa. A referência ao papa católico tem razão de ser. Karol Wojtyla nasceu no país, é muito adorado pelos poloneses e ainda foi o "fundador" da JMJ, que começou a ser realizada em 1986.    

A 31ª JMJ ocorre até o dia 31 de julho e deve reunir cerca de milhares de pessoas. Até o momento, cerca de 600 mil jovens estão inscritos, mas são esperados até 1,8 milhão de pessoas durante as principais celebrações ao ar livre.    

O papa Francisco irá para Cracóvia nesta quarta-feira (27) e fica no país até o fim do evento - assim como ocorreu há três anos no Rio de Janeiro. Além de participar da jornada voltada aos jovens, o Pontífice ainda visitará pontos históricos da Polônia, como o campo de concentração nazista de Auschwitz e Birkenau.