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Desemprego na Itália cai para 11,5% em maio

Segundo premier, 497 mil vagas foram criadas desde 2014

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A taxa de desemprego na Itália sofreu uma leve queda no último mês de maio e chegou aos 11,5%, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (Istat) nesta sexta-feira (1º).

 

Já o índice de abril foi revisado de 11,7% para 11,6%. A redução do nível de desocupação no país foi mais forte entre os homens (-1%) do que entre as mulheres (-0,6%), porém o indicador se manteve estável em 36,9% entre os jovens de 15 a 24 anos.

 

"Com os dados de hoje [1º] do Istat chegamos a 497 mil postos de trabalho a mais desde fevereiro de 2014", declarou no Twitter o primeiro-ministro Matteo Renzi, que assumiu o poder com a Itália registrando as taxas de desemprego mais altas de sua história, mas vem conseguindo reduzi-las nos últimos meses, ainda que lentamente.

 

Um dos motivos para isso, segundo ele, é o "Ato Trabalhista", lei que flexibilizou os modelos de contratação e as regras para demissão sem justa causa. Por outro lado, seus adversários afirmam que a aparente retomada da economia italiana se deve mais ao pacote de estímulos do Banco Central Europeu, o "quantitative easing" ("flexibilização quantitativa").

 

O programa injeta cerca de 60 bilhões de euros por mês nas nações da zona do euro.