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Navio Costa Concordia entra em reta final de demolição

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A demolição do navio Costa Concordia, cujo naufrágio matou 32 pessoas em 13 de janeiro de 2012, entrou na sua reta final. O que sobrou da embarcação - apenas o seu casco - será levado até o mês de julho para as docas secas do Porto de Gênova, de onde sairá apenas o nome do transatlântico que chocou o mundo há mais de quatro anos. 

A etapa mais recente dos trabalhos desmantelou as pontes do Costa Concordia. Até agora, mais de 25,8 mil toneladas de materiais já foram removidas, das quais 82% foram enviadas para reciclagem. A demolição do navio é comandada pelo consórcio Ship Recycling - formado pela chinesa Saipem (51%) e pela italiana San Giorgio del Porto (49%) - e já envolveu mais de 90 empresas. 

O naufrágio do transatlântico ocorreu às 21h45 locais do dia 13 de janeiro de 2012. Ele fazia a rota entre Civitavecchia e Savona, sob o comando do capitão Francesco Schettino, mas bateu nas rochas na ilha de Giglio e encalhou. 

Cerca de 4,2 mil pessoas foram resgatadas, mas 32 perderam a vida. A ilha italiana, que até então era ponto turístico pelas belezas naturais, acabou virando palco de buscas pelos corpos escondidos nos escombros. 

Schettino, que ficou mundialmente conhecido como "capitão covarde" por abandonar o navio antes dos passageiros, foi condenado em fevereiro de 2015 a 16 anos e um mês de prisão e a pagar 30 mil euros a todas as vítimas que o processaram. No entanto, ainda cabe recurso. 

Já o navio ficou encalhado até outubro de 2014, quando foi rebocado para o Porto de Gênova.