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'Washington Post': Ignoramos a implosão iminente da Venezuela por nossa conta e risco

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Matéria publicada nesta terça-feira (3) no Washington Post fala sobre a mudança política da América Latina. Pela interpretação do Post, a esquerda populistas que há 15 anos minava as instituições democráticas da região e destruiu as suas economias estão sendo colocadas para fora. E não por golpes e juntas, mas por meios democráticos e constitucionais. Cristina Fernández de Kirchner, da Argentina já se foi, derrotado em uma eleição presidencial, e agora Dilma Rousseff do Brasil, está sofrendo um processo de impeachment, acrescenta o Washington Post.

O longo texto do jornal da capital dos EUA diz que o ponto de inflexão é o lugar onde o movimento começou na década de 1990: Venezuela, um país de 30 milhões, que apesar de ter as maiores reservas de petróleo do mundo chegou a um ponto onde alimentos, remédios, água e energia elétrica são extremamente escassos. 

Motins e saques tomaram conta de várias cidades na semana passada, forçando o envio de tropas. Uma nação que há 35 anos era a mais rico da América Latina está agora esperando ajuda humanitária para evitar epidemias e fome, complementa o Washignton Post.

O regime que promoveu este pesadelo, liderado por Hugo Chávez até sua morte em 2013, está acabando. Ele não pode sobreviver à crise econômica e descontentamento em massa que criou. A questão é se a mudança virá de forma relativamente pacífica ou através de uma reviravolta que poderia transformar a Venezuela em um Estado falido e desestabilizar grande parte da região em torno dele, finaliza o Washington Post.