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Rebelião em prisão do México termina com 49 mortos

Balanço oficial foi divulgado pelas autoridades de Nuevo León

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O governo do estado mexicano de Nuevo León atualizou o balanço de mortes após a sangrenta rebelião no centro penitenciário de Topo Chico, na cidade de Monterrey. Segundo as autoridades locais, foram 49 falecimentos.Um balanço preliminar falava em 52 mortes.

    O chefe da Secretaria Executiva do governo estadual, Miguel Treviño, disse que 40 das vítimas já foram identificadas e que os demais corpos passarão por exames de DNA, pois cinco deles foram carbonizados e os demais estão em péssimas condições.

    A rebelião teve início com o enfrentamento entre dois grupos rivais ligados ao Cartel do Pacífico e ao Los Zetas, que lutavam pelo controle da penitenciária.

    Segundo o governador Jaime Rodríguez, durante o confronto, os presos atearam fogo em diversos locais do presídio, mas sem afetar os dormitórios. Do lado de fora, foram ouvidas explosões e granadas.

    Rodríguez foi altamente criticado pela população mexicana por não se manifestar até dez horas após o episódio de violência. Além disso, especialistas acreditam que o motim revelou as condições precárias que imperam no sistema penal mexicano, onde existe uma espécie de "autogoverno" dentro das cadeias, assim como superlotação e um mercado negro muito ativo de venda de drogas e outros produtos.

    As ruas próximas ao centro de detenção foram fechadas e dezenas de familiares de presos tomaram as vias para tentar colher notícias sobre a rebelião e as vítimas. Papa - O papa Francisco inicia hoje, dia 12, uma viagem oficial ao México. No dia 17, o líder da Igreja Católica visitará uma prisão em Ciudad Juarez, município com um dos índices de violência mais altos do mundo. (ANSA)