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México endurece combate à zika antes de visita do Papa

Autoridades querem proteger o Pontífice e os fiéis

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Autoridades dos estados mexicanos de Chiapas e Michoacán, dois dos mais afetados pelo surto de zika no país, estabeleceram uma série de medidas de endurecimento no combate ao Aedes Aegypti diante da proximidade da visita do papa Francisco, nos próximos dias.

    Em cidades como San Cristóbal de las Casas e Tuxtla Gutiérrez está sendo imposta uma "blindagem epidemiológica", um plano que prevê medidas de monitoramento ambiental, fumigação, além de controles sanitários em diversas áreas.

    Além disso, será distribuído repelente durante os atos em que o Papa irá participar.

    O objetivo é proteger não somente o Pontífice, mas também a população, que irá se reunir em multidões para os eventos religiosos.

    Participam do "programa anti-zika" cerca de 120 médicos, 145 enfermeiros, 60 técnicos de saúde e 45 psicólogos, informou o diretor de Saúde de Chiapas, Francisco Paniagua Morgan. Dos 65 casos de zika já registrados no México, 35 foram em Chiapas.

    O Aedes ainda pode transmitir a dengue e a chikungunya, que também preocupam as autoridades locais.

    Agenda - Essa será a 12ª visita internacional do Pontífice e promete ser bastante simbólica por sua defesa aos imigrantes e as duras falas contra os grupos criminosos organizados. O sucessor de Bento XVI chegará à Cidade do México no dia 12 e ficará na capital mexicana até o dia 14 de fevereiro. No dia seguinte, ele viajará para Tuxtla Gutiérrez (no estado de Chiapas) e no dia 16 irá para Morelia (capital do estado de Michoacán). No dia 17 de fevereiro, ocorerrá a celebração mais marcante da visita de Franciso, em Ciudad Juárez, na fronteira com os Estados Unidos. A volta do líder católico para o Vaticano está marcada para o dia 18 de fevereiro. (ANSA)