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'Les Echos': ONU diz que mortes em massa em prisões na Síria são crime de "extermínio"

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Matéria publicada nesta segunda-feira (8) no Les Echos, fala que segundo os investigadores da Organização das Nações Unidas, os presos mantidos pelo governo da Síria, que  estão morrendo devido à política estatal de "extermínio" da população civil, configuram um crime contra a humanidade.

Segundo a reportagem, a comissão de inquérito da ONU pediu que o Conselho de Segurança instituísse "sanções direcionadas" a autoridades sírias na hierarquia civil e militar responsáveis ou coniventes com mortes, torturas e desaparecimentos sob custódia, mas não nomeou eventuais responsáveis.

No relatório, os especialistas independentes disseram que também documentaram execuções em massa e tortura de prisioneiros por dois grupos extremistas, Jabhat al-Nusra e Estado Islâmico, constituindo crimes de guerra.

O relatório intitulado "Fora da vista, fora da mente: mortes em detenção" compreende o período entre 10 de março de 2011 e 30 de novembro de 2015.

O levantamento baseia-se em entrevistas com 621 sobreviventes e testemunhas, além de evidências coletadas por uma equipe liderada por Paulo Pinheiro.