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Jogadores venezuelanos ameaçam boicote à seleção

Grupo de 15 atletas escreveu carta pedindo novo comando na FVF

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Um grupo de 15 jogadores da seleção venezuelana de futebol assinou uma carta dizendo que não defenderá mais a Vinotinto enquanto a comissão técnica e a direção da federação local não forem substituídas.

Entre os atletas que lideram o movimento estão Tomás Rincón, do Genoa (Itália), e Salomón Rondón, do West Bromwich Albion (Inglaterra). O atual mandatário da Federação Venezuelana de Futebol (FVF), Rafael Esquivel, foi preso em maio de 2015, na Suíça, acusado de participar do escândalo de corrupção que abalou as estruturas da Fifa. Em setembro, o pedido de sua extradição para os Estados Unidos foi aceito.

Já o presidente interino da FVF, Laureano González, disse que os jogadores querem derrubar o técnico Noel Sanvicente, motivando a carta. "Nós aceitamos as críticas ao nosso desempenho e assumimos a responsabilidade pelos resultados recentes, mas ninguém pode nos acusar de agir para demitir o treinador", disseram os atletas.

Atualmente, a Venezuela está em último lugar nas Eliminatórias da América do Sul para a Copa do Mundo de 2018, com zero pontos em quatro jogos. Sua próxima partida será em 24 de março de 2016, contra o Peru.