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Audiência do 'Vatileaks 2' é adiada por uma semana

Processo investiga vazamento de documentos sigilosos

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A segunda audiência do processo "Vatileaks 2", que investiga o vazamento de documentos sigilosos de órgãos financeiros da Santa Sé, foi adiada para o dia 7 de dezembro para que a nova advogada da acusada Francesca Chaouqui, Laura Sgrò, tenha tempo de preparar a defesa. 

Todos os cinco indiciados no caso, incluindo os jornalistas Emiliano Fittipaldi e Gianluigi Nuzzi, compareceram à sessão, que durou menos de 15 minutos devido ao adiamento. Outro réu, o monsenhor espanhol Lucio Ángel Vallejo Balda, voltou para sua cela na Gendarmaria vaticana após a rápida audiência. 

Os envolvidos responderão por "divulgação de notícias e documentos reservados", podendo pegar de quatro a oito anos de prisão. Os dois jornalistas indiciados são Emiliano Fittipaldi e Gianluigi Nuzzi, autores dos livros "Avarizia" ("Avareza") e "Via Crucis", que revelam escândalos financeiros da Igreja. 

Os outros réus são o monsenhor Balda e os consultores Francesca Chaouqui e Nicola Maio, todos ex-funcionários da Comissão de Estudos sobre as Atividades Econômicas do Vaticano (Cosea), órgão criado pelo papa Francisco em 2013 para monitorar as contas da Igreja, mas já dissolvido. 

"Não entendo, não há uma prova contra mim. Devemos descobrir nos próximos dias porque estou aqui", declarou Chaouqui, que chegou a ser presa, mas foi libertada depois de aceitar colaborar com as investigações. (ANSA)