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EUA suspendem militar responsável por ataque à MSF

Bombardeio matou 30 pessoas em hospital em Kundus

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O responsável pelas forças especiais dos Estados Unidos em Kundus, no Afeganistão, foi suspenso do cargo por conta do bombardeio contra um hospital da ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) na cidade, que matou 30 pessoas.    

Segundo o jornal "The New York Times", que cita um alto oficial militar, o homem tem grau de capitão, porém sua identidade não foi divulgada. Pouco antes, o general John Campbell, comandante da missão "Apoio Resoluto", iniciada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Afeganistão em janeiro de 2015, já havia dito que alguns militares que "não seguiram as regras de combate" tinham sido suspensos, mas sem especificar quais.    

De acordo com Washington, o hospital foi atacado devido a um "erro humano", após ser confundido com um posto do Talibã situado a poucos metros de distância. A desastrada operação, realizada em 3 de outubro, matou 30 pessoas, incluindo crianças e profissionais da MSF.    

Por conta do bombardeio, a ONG encerrou suas atividades em Kundus e acusou tanto os EUA quanto o Afeganistão de "crimes de guerra".