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La Nación: ALCA não está onde Chavez gostaria

Argentina está em desvantagem em comparação ao Chile, México e Peru

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Segundo a matéria de Jorge Oviedo, do jornal La Nación, de Buenos Aires, parece que a ALCA (Área de Livre Comércio das Américas) não foi  "para o inferno", como sentenciou o ex-presidente da Venezuela, Hugo Chávez, mas sim, para o pacífico. O suposto triunfo das economias que Chávez chamou de "socialismo do século XXI" e  seus parceiros para acabar com o projeto de uma área de livre comércio continental escondeu uma enorme armadilha. Os países foram autorizados a negociar um por um com os EUA, o que é mais benéfico para a economia mais ampla. 

Para o jornal, o Mercosul,  principal associação comercial da Argentina, está acabando. A área de livre comércio tem como objetivo preservar o restante da produção com seus  parceiros domésticos, quebrando as fronteiras para a troca de mercadorias. Para uma empresa multinacional, em teoria, é a mesma coisa vender no Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai, do que vender no Brasil, a maior sociedade do mercado. Mas não é. As brigas entre sócios e medidas protecionistas têm distorcido o Mercosul e a Argentina não conseguiu participar de qualquer outro tratado semelhante.

O exemplo dos países do Pacífico associados com os Estados Unidos também é uma medida defensiva aparente contra a China. Curiosamente, Peru e Chile, por exemplo, aprofundam a sua parceria com Washington, conforme sua economia começa a crescer. A China parece estagnar, segundo  relatório do economista Luiz Palma Cane. A Argentina está pronta a aprofundar os laços com a Rússia, mesmo com a escassez do dólar.  Mercosul também chegou a um acordo com a União Europeia, que está recuperando lentamente seu crescimento.