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Três jornalistas da Al-Jazeera condenados a 3 anos de prisão no Egito

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Três jornalistas da rede catari Al-Jazeera foram condenados no Egito a três anos de prisão, e dois deles foram imediatamente presos, apesar dos apelos da comunidade internacional para encerrar o caso.

Em um novo julgamento, o australiano Peter Greste, o canadense Mohamed Fahmy e o egípcio Baher Mohamed foram condenados por um tribunal do Cairo por "divulgação de informações falsas" e trabalhar sem as autorizações necessárias em 2013.

Mohamed recebeu uma sentença de seis meses adicionais por estar na posse de uma bala de pistola que ele pegou durante uma manifestação.

O juiz Hassan Farid afirmou que os três homens "não eram jornalistas", porque não estavam registrados como tal junto as autoridades competentes.

A justiça egípcia considera que eles apoiaram em sua cobertura jornalística a Irmandade Muçulmana, do ex-presidente Mohamed Mursi, destituído e preso em julho de 2013 pelo ex-chefe do exército e atual presidente, Abdel Fattah al-Sissi.

A Rede Catari afirmou que irá recorrer junto ao Tribunal de Cassação, que pode confirmar ou anular a sentença. Se anular, ele próprio deverá examinar o caso.

Greste foi julgado à revelia, depois de ter sido expulso para a Austrália em fevereiro sob um decreto presidencial. Fahmy e Mohamed foram presos no tribunal após o anúncio do veredicto.