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Egito condena 3 jornalitas da Al-Jazeera à prisão

Trio foi acusado de divulgar "informações falsas" em 2013

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Três jornalistas da rede Al-Jazeera foram condenados neste sábado (29) a três anos de prisão, de acordo com uma sentença emitida pelo Tribunal do Cairo por "divulgação de informações falsas", sem autorizações necessárias, em 2013. Os réus são o australiano Peter Greste, o egípcio-canadense Mohamed Fahmy e o produto egípcio Baher Mohammed. Apesar dos apelos internacionais, os profissionais foram sentenciados e dois deles já foram imediatamente detidos. Mohammed recebeu uma sentença de seis meses adicionais por estar em posse de uma bala de pistola que ele pegou durante uma manifestação. Ele foi preso no tribunal junto com Fahmy, cuja defesa foi feita pela mulher do ator George Clooney, Amal.

Greste, por sua vez, foi julgado à revelia, já que fora expulso para a Austrália em fevereiro. Ao ler a sentença, o juiz Hassan Farid disse que os três homens "não eram jornalistas", pois não estavam registrados como tal em oranizações que regulamentam a profissão no país. A Justiça do Egito alegou que a cobertura jornalística deles apoiou a Irmandade Muçulmana, do ex-presidente Mohamed Morsi, deposto em julho de 2013 pelo chefe de Exército e atual presidente, Abdel Fattah al-Sissi.

Os três jornalistas ainda podem recorrer da sentença junto ao Tribubal de Cassação.