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Turquia nega ataques a milícias curdas na Síria

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Um funcionário do governo turco afirmou ao jornal "Hurriyet" que os milicianos curdos do Partido de União Democrática (PYD) não têm sido considerados alvos das operações militares realizadas pelo país na Síria e no Iraque.  

De acordo com o funcionário, as operações possuem como meta neutralizar o grupo extremista Estado Islâmico (EI, ex-Isis) na Síria e o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) no Iraque. "O PYD permanece fora da atual estratégica bélica", garantiu a fonte.

A declaração foi dada após curdos do PYD e membros da organização não-governamental Ondus acusarem as forças turcas de atacarem aldeias curdo-sírias. Membro da Otan, a Turquia integra a coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra o EI.

Até semana passada, o país relutava em realizar ataques contra alvos do grupo extremista e do PKK, mas, após atentados em seu território, resolveu bombardear jihadistas e milícias curdas na Síria e no Iraque. O país também autorizou que os EUA usem uma base militar local para operações contra terrorismo.

No entanto, devido ao histórico de confrontos entre o governo turco e membros do PKK, especialistas suspeitam de que as operações militares tenham como meta o enfraquecimento dos curdos no norte do Iraque, e não apenas o combate ao EI.