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Papa volta a criticar aborto e crise migratória

Segundo Pontífice, os dois são "atentados contra a vida"

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Em um encontro neste sábado (30) com a associação italiana Scienza e Vita (Ciência e Vida), o papa Francisco afirmou que uma sociedade justa reconhece como "primário" o direito à vida "desde a concepção até o seu fim natural".

    "O grau de progresso de uma civilização se mede pela capacidade de proteger a vida, sobretudo em suas fases frágeis, mais do que pela difusão de instrumentos tecnológicos", disse o Pontífice.

    Segundo ele, a "praga do aborto" e a crise migratória no Mediterrâneo são alguns exemplos de ataques contra a existência humana. "É um atentado à vida a praga do aborto. É um atentado à vida deixar morrer os nossos irmãos em barcos no Canal da Sicília. São atentados à vida as mortes no trabalho porque não se respeitam condições mínimas de segurança", acrescentou Francisco.

    Na última sexta-feira (29), o Papa já havia discursado contra a interrupção voluntária da gravidez, qualificando tal ato como "uma falsa solução para o sofrimento". (ANSA)