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Vaticano minimiza declaração de presidente chinês sobre religião

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O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, afirmou neste sábado (23) que as recentes declarações do presidente chinês, Xi Jinping, sobre religião e Estado "não fecham as portas para o diálogo" com a Igreja Católica. 

"Penso, e espero, que as declarações não queiram impedir o diálogo com a Santa Sé", disse Lombardi à ANSA. "Estamos de acordo que ser um bom católico, em comunhão com o Papa, não vai contra a lealdade do cidadão".    

Na última quarta-feira (20), Xi disse que as religiões na China deveriam ser independentes das influências estrangeiras, adaptadas à sociedade local e leais ao Estado.    

Pequim acredita que os países contrários ao regime podem se infiltrar na sociedade através das religiões, não respeitando as regras do Partido Comunista. A declaração foi dada em um momento em que a Igreja Católica tenta uma reaproximação e uma normalização das relações diplomáticas com o país.